Na manhã desta quinta-feira (01), Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, avaliou que a mudança do comando do Ministério da Defesa é normal e obedece a critério de escolha do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro (sem partido), na última segunda-feira (29), demitiu o ministro da Defesa Fernando Azevedo e, para o seu lugar, anunciou o general da reserva Walter Braga Netto. A saída se deu após o ministro não ter cedido à pressão do presidente para que as Forças Armadas se manifestassem em público a favor do governo.
Arthur Lira, em conversa com o jornal Folha de S.Paulo, enfatizou que alterações na equipe ministerial são uma prerrogativa do presidente e que as instituições públicas funcionam com normalidade no país. “A troca de ministros é normal. É um processo que está dentro do critério de escolha do presidente”, afirmou.
Inicialmente, a intenção de Bolsonaro era colocar à frente do Exército um nome afinado ao seu governo e que tivesse uma postura contrária às medidas de restrição decretadas por estados e municípios contra o coronavírus.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro Marco Aurélio, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), classificou como “ruim” a mudança realizada pelo presidente na Defesa e nas Forças Armadas, mas não vê risco à democracia.
Para o magistrado, as substituições geram insegurança. “A repercussão é ruim porque, principalmente considerando o leigo, gera insegurança, insegurança jurídica, e para viver em sociedade nós precisamos de segurança”, afirmou.
Com informações de Notícias ao Minuto.