Assessor da Casa Civil de Helder Barbalho foi executado em Belém

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Governo nega que David Mesquita integrava a equipe de governo

David Alexandre Lobato Mesquita, 33 anos, foi assassinado na noite de domingo, 3, na travessa Vileta, segundo informações da Polícia Militar, no momento da execução, ele participava de uma festa na rua e populares viram quando um carro preto entrou pela via e atirou várias vezes em David. A equipe de peritos informou que a vítima levou seis perfurações de arma de fogo.

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga sua morte, mas estranhamente, divulgou uma nota pública, informando que David Mesquita “não era assessor na Casa Civil da Governadoria do Estado”.

Porém, em breve pesquisa no Diário Oficial do Estado, rapidamente se encontra a nomeação de David Mesquita para assessor especial I na Casa Civil do governo Helder Barbalho (MDB). Não se sabe qual a intenção do governo estadual em negar a evidência.

A nota também informou que “David nunca foi preso, não era usuário de drogas, estava trabalhando como motorista e realizava serviços comunitários no bairro, além de ser ligado a alguns políticos. Segundo testemunhas, er conhecido como ‘Deco’, é muito parecido fisicamente com seu primo Fabrício, de apelido ‘Biscoito’, que seria traficante de drogas, por isso, os criminosos poderiam ter confundido a vítima”.

Porém, como mostra a cópia abaixo, desde o dia 15 de fevereiro, David Alexandre Lobato Mesquita, estava exercendo a função na Casa Civil.

David Mesquita também já exerceu funções públicas na Câmara de vereadores e na Prefeitura Municipal de Belém, como mostram as nomeações do Diário Oficial do Município de Belém.

Este é o segundo caso de baixa na Casa Civil do governador Helder Barbalho em dois meses de governo. Na quarta-feira, 27 de fevereiro, Jardel Rodrigues da Silva, que exerceu o cargo de subchefe da Casa Civil, foi preso pela Polícia Federal. Ele e mais cinco servidores públicos são investigados pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPPA) de integrar uma quadrilha que desviou R$ 23,5 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (Funpea) da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

No dia seguinte, Jardel foi exonerado pelo governador do Estado. O governo em nota, também negou que ele exercia a subchefia da Casa Civil, apesar do Diário Oficial do Estado divulgar vários atos assinados por ele.

Fonte: ROMANEWS

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