Em seu quarto discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) ,o presidente Jair Bolsonaro (PL), usou, ao final de sua fala, o termo “portador de deficiência”, considerado capacitista e incorreto, sendo inclusive não recomendado pela própria ONU desde 2006.
A Câmara dos Deputados, da qual Bolsonaro fez parte por mais de duas décadas, traz em seu site um manual de terminologias adequadas.
Diz o manual: “No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo ‘portador de deficiência’ (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva)”.