Butanvac: vacina 100% brasileira contra o Covid-19

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Butanvac: vacina 100% brasileira contra o Covid-19
Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP

Instituto Butantan anunciou a criação da Butanvac, nova candidata a vacina contra a Covid-19, e disse que pedirá autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda nesta sexta-feira (26) para iniciar os estudos clínicos em voluntários.

Segundo Dimas Covas, a Butanvac começou a ser produzida há exatamente um ano, em 26 de março de 2020. O imunizante foi desenvolvido com matéria-prima brasileira e a mesma tecnologia usada na vacina da gripe.

“Protocolaremos esse material ainda hoje e vamos dialogar intensamente com a Anvisa para que ela perceba a importância da autorização do início desses estudos clínicos o mais rapidamente possível, para que possamos em um mês e meio, dois meses e meio, terminar essa fase de avaliação clínica e iniciar a produção”, afirmou o diretor do Instituto, Dimas Covas.

Resumo do anunciado pelo Butantan:

  • Os testes podem começar em abril se a Anvisa autorizar;
  • A fabricação começa em maio, e 40 milhões de doses estarão disponíveis a partir de julho, mas dependem de aval da Anvisa para serem usadas;
  • A tecnologia é a mesma da vacina da gripe;
  • A vacina já leva em conta a variante brasileira, a P1;
  • A promessa é a de que a vacina produza uma resposta imune maior que as vacinas atuais.

A expectativa do Instituto é a de que, uma vez obtida a autorização, os testes possam ser realizados já em abril. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que autorizou o início da produção em maio e projetou o início da vacinação em julho deste ano.

Dimas Covas defende que a vacina faz parte de uma nova geração de imunizantes, e acredita que a fase de teses possa ser mais rápida, o que permitiria iniciar a vacinação no curto prazo. “Nós aprendemos com as vacinas anteriores, já sabemos o que é uma boa vacina contra a Covid-19. Essa será uma vacina de segunda geração, mais imunogênica”, disse o diretor.

Entretanto, as doses só poderão ser usadas após liberação da Anvisa.

Fonte: G1.globo.com

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