O texto da colunista do The Guardian, Gaby Hinsliff, originalmente publicado em inglês com o título “Trump has unleashed something terrifying in the US – that even he may be powerless to control”, após uma leitura cuidadosa e análise dos últimos acontecimentos nos Estados Unidos desde o retorno de Donald Trump a Casa Branca, nos permite fazer as seguintes CONSIDERAÇÕES.
1. Violência e Crise Institucional nos EUA
A repórter Lauren Tomasi foi atingida por uma bala de borracha durante protestos em Los Angeles, evidenciando a escalada de tensões sob o governo Trump. Cenas de repressão policial e manifestações contra batidas migratórias viralizaram, expondo a fragilidade democrática. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusou Trump de fabricar crises para justificar intervenções autoritárias.
2. Trump e a Manipulação do Caos
O presidente desviou a atenção de polêmicas econômicas para conflitos sociais, usando protestos como palco político. A estratégia revela seu controle sobre a agenda pública, mesmo diante de figuras poderosas como Elon Musk, que recuou em críticas após pressão. O episódio mostra que, no embate entre poder político e econômico, Trump sai vitorioso.
3. Populismo Incontrolável e Alianças Frágeis
Musk, ao apagar tuítes polêmicos e alinhar-se a Trump, exemplifica como até bilionários sucumbem ao populismo no poder. Paralelamente, no Reino Unido, o empresário Zia Yusuf, do partido Reform UK, renunciou após conflitos internos, destacando a dificuldade de moderar extremismos. Yusuf retratou-se, mas a crise expôs a radicalização do partido.
4. Ilusões Tecnocráticas e Consequências
Empresários do Vale do Silício apostaram em Trump para reduzir o Estado e ampliar mercados, mas o resultado foi o oposto: aumento da dívida pública e tropas nas ruas. A lição é clara: o populismo, uma vez instalado, gera caos incontrolável, como alertou o investidor Michael Moritz.
5. Alerta Global Contra o Populismo
Os EUA de Donald e o Reino Unido ilustram como o populismo corrói instituições e polariza sociedades. A única solução é barrá-lo antes que se enraíze, pois, após assumir o poder, sua lógica destrutiva torna-se irreversível. Na Grã-Bretanha, ainda há tempo para evitar esse caminho.
Ideias Centrais
-
Repressão midiatizada: A agressão a jornalistas em protestos virou símbolo da erosão democrática nos EUA.
-
Estratégia de Trump: Criar crises para desviar atenção e justificar medidas autoritárias.
-
Elon Musk e o poder: Submissão do bilionário ao governo Donald Trump revela limites do poder econômico.
-
Reino Unido em xeque: Reform UK espelha a radicalização e instabilidade do populismo britânico.
-
Falência da tecnocracia: Empresários que apoiaram Trump viram seus planos virarem caos institucional.
-
Alerta final: O populismo só pode ser contido antes de chegar ao poder; depois, é tarde demais.
Com informações do The Guardian / Link do texto em inglês AQUI.
Você também poderá gostar:
Joe Biden, o futuro deve estar nas mãos do povo, não nas mãos de um assassino
Após manifestantes pró-Trump invadirem Congresso dos EUA prefeita de Washington decreta toque de recolher
Prefeitura inicia agenda de cursos voltados à preparação de Belém para a COP-30
Número de mesários voluntários quase dobrou entre 2018 e 2022
Ásia, o maior continente do mundo; 49 países
Data folha: aprovação do governo Bolsonaro cai para 25% entre eleitores de São Paulo; reprovação vai a 48%
PF põe voo da madrugada contra santinhos e prende 30 em cinco Estados
“Foi na facada que ele ganhou as eleições”, disse o deputado federal Alexandre Frota sobre Bolsonaro.
Deputado Aveilton Souza é homenageado pela FIEPS com a comenda de Honra ao Mérito Esportivo
Inclusão e Dignidade: O Apoio Essencial do BPC para Famílias de Pessoas com Autismo
Lula diz que 2026 já começou e que não quer entregar país ‘de volta ao neonazismo’
Omar Aziz sobre fala de Bolsonaro – “Presidência não é um cargo de boteco”.
