Em uma ofensiva sem precedentes, Israel lançou na madrugada desta sexta-feira (horário local) uma série de ataques aéreos contra alvos estratégicos no Irão, eliminando importantes comandantes militares e cientistas nucleares. A operação, chamada “Lion Rising”, foi conduzida sem o apoio dos Estados Unidos e envolveu cerca de 200 caças, que atingiram 100 alvos em todo o país.
Entre os mortos, estão o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe do Estado-Maior, Mohammad Hossein Bagheri, e o comandante das Forças de Emergência, Gholam Rashid. Israel também afirmou ter eliminado seis cientistas nucleares iranianos. Explosões foram ouvidas na capital Teerão por volta das 03h00 locais.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou a operação como um “ataque preventivo” para conter uma ameaça nuclear iminente do Irão. A AIEA confirmou que as instalações de enriquecimento de urânio em Natanz foram atingidas, mas não há alterações nos níveis de radiação até o momento.
Em retaliação, o Irão lançou mais de 100 drones contra Israel. O país declarou estado de emergência e fechou escolas como medida de precaução. O governo iraniano prometeu reforçar ainda mais seu programa nuclear e de mísseis.
Os Estados Unidos, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, afirmaram que não participaram do ataque e que seu foco está em proteger as forças americanas na região. O ex-presidente Donald Trump convocou uma reunião de emergência com seu gabinete e disse ter tentado dissuadir Israel de agir militarmente.
A situação segue tensa, com o espaço aéreo iraniano parcialmente fechado e o mundo atento aos próximos desdobramentos do conflito.
Fonte: EuroNews