É de conhecimento que a cada ano que passa, torna-se mais difícil o ingresso no mercado de trabalho. No direito em especial, os jovens advogados, ao se formarem, deparam-se com um cenário cheio de desafios e incertezas. Todavia, os referidos cenários se intensificam quando falamos das jovens advogadas. Situações como assédio e discriminação por gênero são apenas mais uns dos grandes problemas a serem enfrentados, onde muitas por não saberem como agir ou a quem recorrer se silenciam.
Nesse contexto, surge a Coordenadoria da Mulher da COJAD tendo por objetivo o auxílio no mundo jurídico, seja promovendo curso de capacitação, work shop sobre comportamento no mundo corporativo, ou para auxiliar no combate das situações de assédio e violação de prerrogativas, visando sempre a informação sobre nossos direitos, gerando assim proximidade e identificação das jovens com a CMA/PA (Comissão das Mulheres Advogadas), atualmente presidida pela Dra. Tarita Cajazeira. Temos por objetivo principal dizer que a jovem advogada não está sozinha, e que não deve se calar diante das dificuldades enfrentadas.
Me sinto lisonjeada e grata por ser escolhida para representar as jovens advogadas em um momento em que a COJAD passa por uma grande transformação. Nesse contexto, é importante frisar que o termo jovem advogada não está relacionado com idade, mas sim com o tempo de profissão. Espero poder contribuir com minha classe, compartilhando experiências, e promovendo apoio e acolhimento. Quero que as jovens advogadas, assim como eu, saibam que não estão sozinhas, e que a COJAD por meio da Coordenadoria da Mulher está à disposição para o que precisarem.