A operação “Cara-Crachá” deflagrada pela Polícia Civil do Pará prendeu, na quarta-feira (15), seis integrantes de uma facção criminosa com atuação nos municípios paraenses de Salinópolis e São João de Pirabas. Os presos são investigados por crimes de ameaça contra agentes públicos, homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, além de extorsões a comerciantes.
- Os seis mandados de prisão preventiva foram cumpridos nos municípios de Bragança, Santa Izabel, São João de Pirabas e Salinópolis, e, também no município catarinense de São José (SC).
“No decorrer da operação de repressão contra a facção criminosa, os seis suspeitos foram identificados como membros responsáveis pelas extorsões praticadas contra comerciantes do Pará”, ressalta o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
No momento da prisão do indiciado encontrado em São José (SC), também ocorreu sua prisão em flagrante por uso de falso documento de identificação. Ele, inclusive, estava foragido do sistema prisional paraense.
“Os policiais civis da Delegacia de Facções da DRCO têm priorizado as investigações sobre as lideranças de uma facção criminosa que, entre outros crimes, tem realizado extorsões a comerciantes. No decorrer da apuração investigativa foi possível colher elementos da participação dos envolvidos na cadeia de comando da organização criminosa, direcionando os integrantes do grupo para a prática das extorsões na região metropolitana de Belém e região nordeste do Estado. Após vários meses de investigação foi possível localizá-los e prendê-los em diversas cidades do Pará e também no Estado de Santa Catarina”, detalha o diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, delegado Fausto Bulcão.
As prisões, dos quatro homens e das duas mulheres, foi efetuada por meio de ação conjunta entre a Delegacia de Repressão às Facções Criminosas (DRFR), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), as Delegacias de Bragança, Salinópolis e São João de Pirabas, além da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECRIM) da Polícia Civil de Santa Catarina (SC).
Os seis envolvidos foram conduzidos à unidade policial, onde são mantidos à disposição do Poder Judiciário.
Texto de Talita Azevedo, sob supervisão de Laís Menezes