Durante audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (18), representantes de universidades, professores e estudantes defenderam um aumento significativo no orçamento da educação para viabilizar as metas do novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/24). As entidades exigem, no mínimo, 10% do PIB para o setor, alegando que sem recursos não será possível atingir os objetivos propostos, como ampliar o acesso e melhorar a qualidade do ensino superior.
O novo plano, com validade até 2034, propõe metas ambiciosas, como elevar a 40% a taxa de jovens entre 18 e 24 anos na graduação, e garantir que 70% dos docentes atuem em tempo integral. Atualmente, o investimento por aluno no Brasil é considerado abaixo da média internacional. Representantes de universidades federais destacaram que o financiamento atual ameaça a qualidade da educação pública.
O Ministério da Educação apresentou políticas já em andamento, como o ProUni, Fies, Bolsa Permanência e o recém-criado Pé-de-Meia Licenciaturas. Contudo, parlamentares alertaram para a queda de candidatos a programas como o Fies e a ociosidade de vagas no ProUni, apontando que o financiamento precisa ser revisto para garantir que o novo PNE não fique apenas no papel.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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