Novas eleições em Goianésia do Pará provavelmente ocorrerá em outubro

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Novas eleições em Goianésia do Pará provavelmente ocorrerá em outubro
Imagem: Reprodução do site Guia Turismo do Brasil

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará, sob a presidência da desembargadora, Luzia Nadja Guimarães Nascimento, aventou nesta terça-feira (27) realizar novas eleições para prefeito de Goianésia do Pará em 3 de outubro do corrente ano.

O problema é fruto da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que em 2 de março indeferiu candidatura e cassou a chapa de Itamar Cardoso, do AVANTE, o que o tornou também inelegível por 8 anos.

Goianésia do Pará é governada interinamente pelo vereador, Pastor David, do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), com a decisão o Pastor é o que mais se beneficia, pois terá mais tempo para fortalecer sua base política, mostrar serviço e cair nas graças do eleitorado.

Porém existem nomes na corrida pelo governo municipal como o ex-prefeito Ribamar Lima, do mesmo partido do prefeito interino (problema que o partido terá que resolver, em virtude de acordos feitos), Gilmara Lacerda, do CIDADANIA, Welliton Urbano, do PSC (Partido Social Cristão) e Pedro Peliser, do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro).

O Tribunal está levando em consideração a pandemia como se em 2020 a mesma não existisse. Independente disso Goianésia perde por não ter no comando quem ela escolheu no ano anterior, e agora é comandada por quem ela não escolheu para tal na eleição. E que pelo andar carruagem tende a votar em quem agora está no poder, pois naturalmente desejará se manter no cargo, e tal situação se constitui em algo injusto uma vez que coloca os demais candidatos em desvantagem.

Isso não é culpa do Pastor Davi, dos vereadores ou dos pré-candidatos, é culpa da lei eleitoral que permite candidatos com problemas nos tribunais disputarem as eleições, mesmo sabendo dos prejuízos que isso acarreta.

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