A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, usou a sessão desta terça-feira (4) para rebater uma crítica feita pelo colega da Aeronáutica, Carlos Augusto, que a havia aconselhado a “estudar um pouco mais” a história da instituição.
O embate surgiu após Maria Elizabeth, em ato simbólico na última quinta-feira (30), ter pedido perdão pelos “erros e as omissões judiciais” a todos que lutaram durante o período da ditadura militar.
Em seu discurso, a ministra qualificou a crítica como “misógina, travestida de conselho paternalista” e desrespeitosa, afirmando que a agressão não atingiu apenas ela, mas “a magistratura feminina como um todo”. Ela defendeu que o pedido de perdão foi um “ato de responsabilidade pública” e não teve cunho político-partidário ou intuito de humilhação.
“Cumpre-me esclarecer que o gesto de pedir perdão não revisou o passado com intuito de humilhação, nem, tampouco, revestiu-se de ato político-partidário. Foi ato de responsabilidade pública, inscrito na melhor tradição das instituições que reconhecem falhas históricas, para que não se repitam”, afirmou.
Com informações do JuriNews Brasil.
