Alepa e Hemopa realizam campanha de doação de sangue

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Junho Vermelho marca a campanha de doação de sangue, que salva vidas e ajuda a garantir o tratamento de pacientes com câncer. A campanha foi criada em 2015 pelo Ministério da Saúde para chamar a atenção da sociedade para esta necessidade real que depende da solidariedade de cada pessoa. Para colaborar e incentivar a doação de sangue, o Departamento de Bem-Estar Social da Assembleia Legislativa do Pará (DBES-Alepa) realizou, na manhã desta quarta-feira (21), em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), uma ação de coleta de sangue entre os servidores do Poder Legislativo e comunidade local. A unidade móvel do Hemopa esteve em frente ao Palácio Cabanagem – sede do Poder Legislativo durante o dia.

Foto: Celso Lobo (AID/Alepa)

A ação do DBES faz parte de um plano de trabalho que contribui com campanhas de conscientização de saúde junto aos servidores do Legislativo Estadual. De acordo com o Hemopa, a parceria colabora para a manutenção do estoque de sangue e possibilita aos inúmeros pacientes atendidos pela instituição a chance de vida e saúde.

Karla Lobato/Foto: Ozéas Santos (AID/Alepa)

A diretora do DBES, Karla Lobato, disse que o projeto tem uma responsabilidade. “É uma ação responsável, onde o servidor da Alepa não necessita sair do seu ambiente de trabalho. Temos a incumbência, enquanto departamento de saúde, de fazermos uma mobilização entre os servidores da Casa, e assim, ajudar a salvar vidas. Nosso trabalho impacta diretamente na vida daquele paciente que está lá na ponta, no hospital. Uma bolsa de sangue salva mais de uma vida”, disse. “É a nossa terceira campanha de doação de sangue, e cada vez mais a gente sente as pessoas mais engajadas na campanha. Os servidores da Alepa estão mais participativos, mais dispostas e disponíveis para a garantia de vidas der muitas pessoas”, concluiu.

Vanessa Pimentel/Foto: Ozéas Santos (AID/Alepa)

Vanessa Pimentel, Assistente Social do Hemopa, disse que “A Assembleia Legislativa do Pará é uma grande parceira nas campanhas de de coleta externa. A Casa de Leis sempre abre as portas para gente vir até os servidores e o público em geral, atendido pela Alepa. A campanha faz parte do nosso calendário anual e a campanha ajuda muito a o estoque de sangue”, destacou.

José Roberto da Silva Lira, 36 anos, é polidor automotivo. “Vim falar com um amigo e me chamou atenção o ônibus do Hemopa. Perguntei como era o procedimento, me explicaram e fiz toda a triagem e a doação de sangue. Não é a primeira vez que participo de uma campanha de doação de sangue., essa é a terceira vez”, relatou ele. “Quando eu era criança, via meu pai saindo cedo de casa para doar sangue. Essa lembrança ficou e quando completei 18 anos, meu pai me levou pela primeira vez. Gostei de ajudar a salvar vida e sigo o exemplo do meu pai”, finalizou.

José Roberto da Silva Lira/Foto: Celso Lobo (AID/Alepa)

Paulo Sergio Priante é médico da equipe de saúde do DBES. Para ele, a atividade social tem uma relevância enorme. “Toda ação tem um significado, mas a doação de sangue é uma prática maior do que qualquer outra. A doação de sangue tem um resultado imediato na vida das pessoas. Doar sangue é diferente de qualquer outra ação. Quem doa sangue salva vidas”, evidenciou.

“Doar sangue é doar amor em vida. Precisamos salvar vidas”, disse Rebecca Hesketh, Secretária Legislativa da Alepa, que participa de todas as campanhas realizadas na Alepa como doadora.

Rebecca Hescketh/Foto: Ozéas Santos (AID/Alepa)

Sobre a Doação

O principal desafio continua sendo conscientizar a população sobre a importância e a necessidade de colaborar com esse trabalho, realizando a sua doação de sangue. E hoje o principal alvo é o público jovem, que são os principais multiplicadores da iniciativa. Apenas 1,8% da população brasileira doa sangue regularmente.

De acordo com levantamento do INCA, apenas 29% dos doadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos. A importância de o grupo mais jovem se tornar doador frequente é grande, uma vez que os doadores habituais estão atingindo a faixa etária limite para realização do procedimento, que é de 69 anos de idade.

No Pará, o Hemopa é o responsável por coordenar as ações de captação de doadores e distribuição do sangue doado. Para isso, o hemocentro possui postos de coleta em nove municípios do interior paraense, que funcionam como polos de distribuição para as cidades de todas as regiões. É constante o esforço para manter o estoque do banco de sangue em nível satisfatório para atender uma rede hospitalar composta por mais de 200 unidades em todo o Estado.

Foto: Celso Lobo (AID/Alepa)

Pacientes oncológicos

Os pacientes oncológicos representam, em média, 30% da demanda por sangue. A cada três bolsas de sangue coletadas pelo Hemopa, uma é utilizada por alguém em tratamento contra o câncer. Portanto, a doação de sangue tem relevância determinante para o bom andamento do tratamento desses pacientes em quase todas as etapas.

Os tratamentos de radioterapia e/ou quimioterapia e a própria natureza do câncer, em vários casos, exigem muitas vezes transfusão de sangue para a reposição das células sanguíneas para correção de anemias, plaquetopenias e para manter a boa coagulação do sangue. O consumo de plaquetas em um hospital oncológico é 70% maior do que em outro hospital, onde as hemácias normalmente são mais usadas nas transfusões. Por isso é necessária uma mobilização constante e com o maior número possível de doadores.

Foto: Ozéas Santos (AID/Alepa)

Segurança

A cada doação são coletados no máximo 450ml de sangue. Antes de efetivar a doação, cada doador voluntário passa por uma triagem com a realização de exames específicos para a eventual detecção de doenças transmissíveis, além do processo de fracionamento dos componentes do sangue.

Para doar sangue e plaquetas, é preciso:
•Estar bem de saúde
•Portar documento de identidade com foto
•Ter entre 16 e 69 anos
•Pesar mais de 50 kg
•Não ser portador de doenças crônicas
•Não ter recebido transfusão de sangue e outros componentes no último ano
•Ter repousado, pelo menos, 8 horas antes da doação
•Não estar em jejum; não ter consumido alimentos gordurosos, nem bebidas alcoólicas
•Para doar plaquetas, por aférese, é necessário já ter doado sangue anteriormente, ter disponibilidade de tempo (o procedimento dura, em média, 90 minutos) e não estar fazendo uso de ácido acetilsalicílico (AAS)
•O intervalo entre doações de sangue é de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens.

Reportagem: Andrea Santos – AID Comunicação Social

Edição: Dina Santos – AID Comunicação Social

Fonte: ALEPA

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