Autoridades não encontram evidências de fraude eleitoral nos Estados Unidos

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Autoridades não encontram evidências de fraude eleitoral nos Estados Unidos

Dezenas de estados reportaram não ter levantado nenhuma irregularidade que possa ter influenciado nas eleições presidenciais, de acordo com jornal The New York Times

Os secretários de todos os 50 estados norte-americanos informaram que não encontraram nenhuma evidência de fraudes ou irregularidades que possam ter interferido no resultado das eleições presidenciais, apesar das acusações feitas pelo presidente Donald Trump nos últimos dias. A informação foi divulgada pelo jornal norte-americano The New York Times nesta quarta-feira, 11, sendo que a publicação afirmou ter entrado em contato com todos os oficiais, sejam eles democratas ou republicanos, para confirmar se a vitória de Joe Biden poderia ser ilegal. O jornal só não entrevistou diretamente os secretários de quatro estados, onde obtiveram a informação através de outras autoridades públicas locais. Ninguém reportou problemas relevantes.

Alguns estados apontaram questões pequenas, que são comuns em todas as eleições, tais como alguns poucos casos de votação ilegal, falhas técnicas e pequenos erros de matemática. Foi o caso, por exemplo, do Texas, onde oficiais do condado de Harris disseram ter tido “uma eleição muito tranquila”, apesar de algumas questões menores. Entrevistado pelo The New York Times, o secretário republicano de Ohio, Frank LaRose, disse que “há uma grande capacidade humana de inventar coisas que não são verdadeiras sobre as eleições”. O também republicano Scott Schwab, do Kansas, confirmou por e-mail que o estado “não experimentou nenhum problema sistemático e generalizado com fraude eleitoral, intimidação, irregularidades ou problemas de votação” e que todos estão “muito satisfeitos com a forma como as eleições foram até agora”. O democrata Steve Simon, de Minnesota, foi taxativo: “não houve fraude”

Atualmente, Joe Biden possui vantagens de dezenas de milhares de votos em estados considerados essenciais para uma reeleição de Donald Trump. Em Michigan, onde a campanha republicana pretende abrir um novo processo, a diferença é de 146 mil votos. Na Pensilvânia, em Nevada em Wisconsin, que também foram acusadas de irregularidades, o democrata possui 48 mil, 36 mil e 20 mil votos de vantagem, respectivamente. Na Geórgia e no Arizona, onde os resultados demoraram um pouco mais para sair, são 14 mil e 13 mil cédulas de diferença. Segundo o The New York Times, funcionários de todos os estados norte-americanos estão revisando a apuração dos votos, como é de costume. Porém, dificilmente uma recontagem alterará expressivamente os números citados acima, a ponto de termos um novo resultado para as eleições nos Estados Unidos.

Fonte: Jovem Pan

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