A crise humanitária em Gaza se agrava, com médicos alertando para o risco iminente de morte de milhares de bebês devido à escassez de fórmula infantil causada pelo bloqueio israelense. A situação ocorre em meio à intensificação dos ataques de Israel, que já mataram pelo menos 95 palestinos apenas no último dia — entre eles, civis que buscavam ajuda alimentar em pontos de distribuição apoiados por EUA e Israel.
Um dos ataques mais letais atingiu um cibercafé onde era celebrada uma festa de aniversário infantil, resultando em 39 mortes. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número total de mortos desde o início da ofensiva israelense já ultrapassa 56 mil, com mais de 133 mil feridos.
Do lado israelense, os ataques do Hamas em 7 de outubro deixaram 1.139 mortos e mais de 200 reféns. Um alto representante do Hamas acusou Israel de sabotar negociações por um cessar-fogo e reafirmou o compromisso do grupo em buscar uma solução que poupe vidas civis.
Enquanto isso, manifestantes em Nova York pedem ação urgente da ONU para interromper o que classificam como genocídio em Gaza.
Fonte: Al Jazeera