A busca pela glória eterna tem seu capítulo final na tarde deste sábado, quando Palmeiras e Santos entram no gramado do Maracanã, a partir das 17h (de Brasília), para decidir quem será o campeão da Copa Libertadores
A final já carrega um peso gigantesco por si só, mas ganhou o “Plus” de ser protagonizada por dois clubes do mesmo estado, ainda mais no estádio mais histórico do Brasil, em jogo único.
É uma decisão completamente diferente de qualquer outra já vista na história da Libertadores. Uma final sem abraço, sem aglomerações, sem a presença do público, a parte que fez o futebol ser um esporte tão amado no Brasil e no mundo. Tudo isso, claro, por causa da pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 200 mil brasileiros e muitos mais ao redor do planeta.
O combo de tensão, expectativa e obsessão pelo maior troféu das Américas faz a rivalidade centenária entre Peixe e Verdão chegar ao ápice.
O Palmeiras busca conquistar sua segunda Libertadores na história, guiado pelo técnico Abel Ferreira, Weverton, Gustavo Gómez, Rony e companhia. A última vez que conquistou a América foi em 1999, quando comandado por Felipão, Marcos, Paulo Nunes e Alex.
O Santos, por sua vez, pode se tornar o clube brasileiro com mais títulos da Libertadores se passar pelo Palmeiras. O Peixe sagrou-se campeão nos anos de 1962 e 1963, liderado por um esquadrão com Pelé, Pepe e companhia, e em 2011, quando a geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso fez história.
É, realmente, uma final de outro mundo, como a Conmebol tem chamado.
O campeão garante passagem de ida ao Catar, país que sedia o Mundial de Clubes nesta temporada. No caminho de Santos ou Palmeiras na semifinal está Tigres, do México, ou Ulsan, da Coreia do Sul.