Governo do Pará auxilia estado do Amazonas com 30 leitos

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Ministro da Saúde promete 1,5 milhão de vacinas ao estado do Pará
Foto: Reprodução

O governador do Pará, Helder Barbalho, do MDB, disponibilizou 10 leitos de UTIs e 20 leitos clínicos para pacientes com coronavírus-COVID-19 oriundos do Amazonas que enfrenta um verdadeiro estado de caos na saúde pública por causa da nova onda do vírus.

Os doentes segundo AGÊNCIA PARÁ serão acolhidos no Hospital de Campanha do Hangar, em Belém, que já preparou 10 leitos de UTIs e 20 leitos clínicos para receber a demanda do estado vizinho a partir deste sábado (16). O Amazonas ficará responsável pelo transporte destes pacientes, de Manaus até Belém.

O Hospital de Campanha do Hangar tem capacidade para expansão de até 420 leitos. A taxa de ocupação atual é de 57%.

O Governo do Pará reforça que os níveis de oxigênio no Estado seguem regulares, atendendo às demandas. As fábricas das empresas fornecedoras do produto, implantadas no Pará, estão com capacidade de estoque e, inclusive, dando suporte no atendimento ao estado do Amazonas.

A FAB (Força Aérea Brasileira) realizou na manhã de hoje o primeiro embarque de pacientes com covid-19 em Manaus que serão levados para outros estados. Nove pacientes e cinco médicos embarcaram no voo com destino a Teresina.

Duas aeronaves C-99 do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) – Esquadrão Condor, cumprem as missões de transporte dos pacientes com o objetivo de minimizar os impactos no sistema de saúde da capital amazonense.

O APOIO DO PARÁ

O apoio foi anunciado após repercussão negativa mediante decisão de Helder Barbalho de proibir a circulação de embarcações vindas do estado do Amazonas. Segundo o governador, a medida é preventiva, para evitar o contágio pela Covid-19.

Segundo o governador, a medida busca frear o avanço da pandemia no estado. Em caso de descumprimento, as empresas estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por barco, além da apreensão da embarcação.

Prefeito de Manaus Davi Almeida afirmou “Não sou governador do Amazonas, eu sou o prefeito de Manaus. Porém, se fosse governador, aplicava o princípio da reciprocidade com relação à atitude do governador do Pará, até porque, muitos dos pacientes que atendemos nas nossas unidades de saúde de Manaus e na cidade de Parintins, são pacientes vindos do estado vizinho”.

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