Gaza enfrenta fome extrema enquanto Israel intensifica bombardeios e adia ajuda humanitária.
Gaza | Apesar de ter prometido liberar uma “quantidade mínima” de alimentos para Gaza, Israel ainda não permitiu a entrada de ajuda humanitária no território palestino, que está sob cerco total desde 2 de março. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após pressão internacional devido às cenas de fome extrema na região.
Bombardeios intensos e mortes em alta
Enquanto isso, os ataques aéreos israelenses continuam. Nesta segunda-feira (19), aviões bombardearam Khan Younis (sul de Gaza) 30 vezes em uma hora, segundo a Al Jazeera. O Ministério da Saúde de Gaza relatou 71 mortes apenas nesta manhã, elevando o total da semana para 464 vítimas, incluindo mulheres e crianças.
OMS alerta para catástrofe humanitária
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que dois milhões de pessoas em Gaza estão em situação de fome extrema, com 160 mil toneladas de alimentos parados na fronteira.
“Pessoas estão morrendo de doenças evitáveis enquanto medicamentos esperam na fronteira”, disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Pressão interna em Israel
Netanyahu afirmou que a decisão de liberar comida veio após aliados alertarem sobre “imagens inaceitáveis de fome”. No entanto, ministros ultradireitistas criticaram a medida, chamando-a de “erro grave” que “atrapalha a guerra”.
Enquanto os bombardeios continuam, Israel negocia indiretamente com o Hamas no Catar sobre um possível cessar-fogo e troca de reféns. O governo israelense, porém, insiste que não recuará até “assumir controle total de Gaza”.
🔴 Situação atual:
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Ajuda humanitária bloqueada
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Fome atinge 2 milhões
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Bombardeios diários e mortes em alta
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Divisão no governo israelense
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