O Janeiro Branco é uma campanha ao estilo da Campanha Outubro Rosa e da Campanha Novembro Azul. O seu objetivo é chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas. “Cuidar da Mente é cuidar da vida”. Esse é o tema da campanha da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), alusiva ao Janeiro Branco, com ações previstas para a segunda quinzena deste mês.
No Pará, a finalidade da Sespa é sensibilizar a sociedade sobre a importância da promoção e proteção da saúde mental, assim como informar à população sobre o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial, voltada para os cuidados de saúde das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a coordenadora estadual de Saúde Mental, Ilda Morais, o Janeiro Branco foi idealizado em 2014 por um grupo de psicólogos do município mineiro de Uberlândia, preocupados com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apontavam um aumento significativo das doenças mentais. “O mês de janeiro foi escolhido para a campanha em função da grande expectativa que as pessoas criam em relação à chegada de um novo ano”, informou.
Programação
Como ainda não é possível realizar atividades presenciais com grande número de pessoas, por conta da conscientização de se evitar aglomeração, o tema “Cuidar da Mente é cuidar da vida” será abordado em duas lives destinadas exclusivamente a profissionais de saúde e palestras educativas durante as ações do Programa Territórios da Paz (TerPaz). A primeira live será dia 22 de janeiro, às 10h, por meio do Google Meet. A segunda transmissão online ao vivo, será às 10h, em 29 deste mês, também pelo Google Meet.
Atendimento
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), cujas diretrizes e estratégias de atuação envolvem as três esferas de governo, é composta pela Atenção Básica de Saúde, Atenção Psicossocial, Atenção de Urgência e Emergência, Atenção Residencial de Caráter Transitório, Atenção Hospitalar e Estratégias de Reabilitação Psicossocial.
A porta de entrada do SUS é a Unidade Básica de Saúde, portanto, o usuário em sofrimento mental deve ser encaminhado para as UBs. “Mas também pode ir diretamente ao CAPS, que representa o cuidado especializado com equipe multidisciplinar capacitada para acolher toda a demanda de Saúde Mental e fazer os encaminhamentos que forem necessários, pois a “Rede” oferece diversos níveis de atenção ao usuário”, explicou Ilda Morais.
Confira, abaixo, os CAPSs estaduais:
1 – CAPS Icoaraci (Caps I): Rua Monsenhor Azevedo, 237 (entre Passagem Maguari e Lopo de Castro), Campina de Icoaraci. Telefone: (91) 3227-9137. E-mail: [email protected]
2. CAPS Amazônia (CAPS I): Passagem Dalva, 377, Marambaia. Telefone: 3231-2599/ 3238-0511. E-mail: [email protected]
3. CAPS Renascer (CAPS III): Travessa Mauriti, 2179, entre avenidas Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma, Pedreira. Telefone: (91) 3276-3448. E-mail: [email protected]
4. CAPS Grão Pará (Caps III): Rua dos Tamoios, 1840, Batista Campos. Telefone: (91) 3269-6732. E-mail: [email protected]
5. CAPS Marajoara (CAPS ad III): Conjunto Cohab, Gleba I, WE 2, 451- Nova Marambaia. Telefone: (91) 32360399. E-mail: [email protected]
6. CAPS Santarém (CAPS ad III): Travessa Dom Amando, Santa Clara, Santarém. Telefone: (93) 3523-1939.
Com informações da Agência Pará