O liberal Lee Jae-Myung foi eleito presidente da Coreia do Sul após vencer uma eleição antecipada provocada pela destituição do ex-presidente Yoon Suk Yeol, que havia imposto brevemente a lei marcial em dezembro, desencadeando uma grave crise política.
Com 70% dos votos apurados, Lee, do Partido Democrata, liderava com 48,5% dos votos. Seu principal rival, o conservador Kim Moon-soo, reconheceu a derrota. A eleição teve alta participação popular, com mais de 77% do eleitorado comparecendo às urnas.
Em sua primeira fala após o anúncio da vitória, Lee agradeceu a confiança dos eleitores e prometeu unir o país e enfrentar desafios como a crise econômica, a desigualdade e as tensões com a Coreia do Norte. Ex-advogado de direitos humanos e figura polêmica da política sul-coreana, Lee enfrenta acusações judiciais que ele afirma serem motivadas politicamente.
Ele prometeu manter alianças internacionais com os EUA e o Japão, mas sinalizou uma abordagem menos agressiva nas relações com Pyongyang. Seu mandato de cinco anos começa imediatamente, sem período de transição, em meio a uma Coreia do Sul profundamente polarizada.
Fonte: Theguardian
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