O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na ONU que as ações de Israel em Gaza configuram “extermínio do povo palestino” e ameaçam o sonho de criação de um Estado palestino. Ele criticou a paralisia do Conselho de Segurança, denunciou a ocupação e a violência contra civis, e ressaltou a crise humanitária, com meio milhão de palestinos sem comida suficiente.
Lula condenou os ataques do Hamas em outubro de 2023, mas defendeu que o direito de defesa não justifica mortes indiscriminadas. O presidente elogiou países que reconheceram oficialmente a Palestina e anunciou medidas do Brasil para controlar exportações de material de defesa a Israel. Ele reforçou que a Assembleia-Geral da ONU deve assumir sua responsabilidade diante da omissão do Conselho de Segurança.
O discurso de Lula ocorreu após a fala de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, que afirmou estar pronto para governar a Faixa de Gaza. O evento foi realizado paralelamente à Assembleia-Geral da ONU e contou também com o anúncio do presidente francês, Emmanuel Macron, que oficializou o reconhecimento da Palestina pela França, fortalecendo a pressão internacional por uma solução de dois Estados.
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