Em discurso remoto na Cúpula do BRICS, Lula defendeu a criação de uma moeda comum para transações entre países do bloco, sem substituir as moedas nacionais, mas visando reduzir a dependência do dólar. Com o Brasil assumindo a presidência do BRICS em 2025, a proposta é vista como uma prioridade estratégica para fortalecer a autonomia econômica do bloco.
O presidente também destacou a importância de taxar os “super-ricos” para redistribuir a riqueza global, criticando a dependência econômica das nações emergentes em relação aos países ricos. Lula reiterou o compromisso do Brasil com as metas climáticas, sinalizando o papel ambiental do país na agenda do BRICS.
Além disso, o mandatário brasileiro se manifestou pelo fim dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, alertando para o risco de escalada. Vladimir Putin, também presente virtualmente, expressou apoio à inclusão da Venezuela no BRICS, argumentando que o país compartilha dos princípios fundamentais do grupo.
Criação de uma moeda e taxação dos super-ricos é um tema que ainda promete movimentar os bastidores da política regional, Brasil, e mundial.