Socialismo Moreno é uma expressão cunhada pelo sociólogo e ex-presidente do Equador Rafael Correa (Guaiaquil, 6 de abril de 1963) para descrever uma proposta de socialismo adaptada à realidade latino-americana, considerando suas particularidades culturais, históricas e sociais. Diferencia-se de vertentes mais ortodoxas do socialismo ao incorporar elementos como:
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Pluralismo econômico: Combina Estado forte com mercado regulado, sem necessariamente abolir a propriedade privada.
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Ênfase na soberania: Rejeição a interferências externas e defesa da integração regional.
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Justiça social: Redução de desigualdades por meio de políticas públicas robustas (educação, saúde, inclusão).
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Respeito à diversidade: Reconhecimento de identidades indígenas, afrodescendentes e multiculturais.
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Democracia participativa: Valorização de mecanismos de consulta popular além do voto tradicional.
Correa criticava tanto o “socialismo de século XXI” (chavista) quanto o neoliberalismo, propondo uma “terceira via” latino-americana. O termo gerou debates, sendo visto por alguns como uma evolução pragmática do socialismo e por outros como uma estratégia discursiva.
