Inflação elevada e auxílio emergencial menor reduzem qualidade do prato feito dos mais pobres no Brasil
Mais de uma década após o Brasil ter reduzido a pobreza em 50% durante a Era Lula, a miséria explode no país governado por Jair Bolsonaro.
Pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a proporção entre o valor da cesta básica e do salário mínimo em julho foi de 58%. Ou seja, uma cesta custou em julho mais que a metade do valor do salário mínimo atual, de R$ 1.100
Segundo Patrícia Costa, economista sênior do Dieese, itens básicos da alimentação estão mais pesados no orçamento do brasileiro desde o final do ano passado por diversos fatores. O principal foi a inflação.
“Este mês, as consequências da geada vão aparecer com os preços dos alimentos mais caros, como o trigo. A questão é que as pessoas já não conseguem comprar com tantos aumentos. De um lado tem a oferta pressionando que os preços subam, de outro tem a demanda que está caindo“, explicou a economista.