“..os partidos precisarão se reinventarem, deixarem de ser fisiológicos e atuarem entorno de uma política de Estado, que inclua também a formação de homens e mulheres habilitados, ideologicamente sadios, mentalmente equilibrados e munidos de conhecimento para representar bem nossa amada Tailândia..”
Em Tailândia temos mais de 26 partidos e entre eles os maiores do Brasil PSDB, PT, deputados federais eleitos no Pará, DEM, PDT E PSB, contudo tais partidos são reféns de uma inércia absurda uma vez que suas militâncias só se manifestam em ano eleitoral.
Tailândia, sua história política gira nos nomes de Nazareno (falecido) e Gilbertinho ex-prefeitos, e Macarrão prefeito atual. Alemão, ex-candidato a prefeito, terminou em segundo lugar nas eleições de 2016, e foi apontado por mim como uma futura liderança política. Mas o período eleitoral passou, e logo sua ação objetiva na política também.
É muito difícil em uma roda de conversa alguém apontar ou mencionar outros nomes como agentes políticos relevantes na história de Tailândia, senão dos ex-prefeitos e do prefeito atual. Alguns vereadores, tem seus nomes citados aqui ou ali, mas nunca de maneira realmente significativa.
Por que Tailândia não investe na formação de novas lideranças?
Costumo dizer que temos boas lideranças, bons formadores de opinião, mas padecemos com o mal geral da política que é o de se utilizar de partidos para se dar bem, para ganhar projeções, ou alugá-los como barriga de aluguel. Ou simplesmente utilizá-los como trampolim, sem o comprometimento de investir em organização, reuniões, ações dentro e fora do período chamado político.
Hoje temos três nomes na política tailandense que aparecem com muita força. Dois deles em tese são os mais preparados e melhores instruídos – Vereadora Jakeline Neto do PRP, sempre contundente em suas afirmativas e ações, e Lauro Hoffmann do PTC, que inclusive é o mais novo dos vereadores. E já no final de 2017 mostrou amadurecimento e maior firmeza quanto sua atuação parlamentar e político de base. O terceiro nome é o de Desto Carneiro, do MDB, que carrega nos ombros o privilégio e a responsabilidade de ser líder do governo. Função que o coloca em uma posição de destaque, uma vez que o governo Macarrão tem um apelo popular e ser de grande popularidade. Para estes o futuro pode ser promissor, desde que honrem à confiança dada pelo povo e desenvolvam de fato trabalhos efetivos na condição de representantes, legisladores e fiscais do povo.
É preciso haver um DESPERTAR EM TAILÂNDIA para formação de novas lideranças políticas, e para isso os partidos precisarão se reinventarem, deixarem de ser fisiológicos e atuarem entorno de uma política de Estado, que inclua também a formação de homens e mulheres habilitados, ideologicamente sadios, mentalmente equilibrados e munidos de conhecimento para representar bem nossa amada Tailândia.