Desde março de 2020 os brasileiros e cidadãos do mundo inteiro tem experimentado em maior ou menor grau os dissabores do lockdown em virtude da pandemia causada pelo COVID-19. Muitas empresas deixaram de funcionar, muitos empregos desapareceram, muitos sonhos foram adiados ou frustrados, muitos perderam seus familiares. Não tem sido fácil passar por esta experiência, ninguém foi avisado nem teve tempo de se preparar.
Apesar dos receios e dos cuidados para evitar contágio às vezes temos que sair de casa para resolver algo. Não é incomum sair de casa e voltar frustrado. É extremamente desagradável sair de casa buscando solução para algum problema ou satisfação de alguma necessidade e encontrar portas fechadas. Creio que você já teve este tipo de experiência irritante. Ainda pior é quando aquele assunto requeria uma solução imediata, muito comum aos brasileiros que costumam deixar tudo para a última hora.
E eis que as portas estão fechadas. Com um fio de esperança algumas vezes você ainda bate na porta. Aperta a campainha, bate palmas, chama em voz alta e ninguém atende. Grita até que alguém lhe diz o que não desejava ouvir: “Está fechado, não estamos atendendo”.
Mas há uma porta que não se fecha nunca. Está sempre aberta, em qualquer tempo, inclusive nestes tempos de pandemia. Chegue-se a ela, bata e a porta se abrirá. Este não é um anúncio de alguma campanha de marketing. É uma promessa feita por aquele que não mente e não falha: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”, disse Jesus e foi registrado pelo evangelista Mateus (cap. 7, verso 7).
Rev. Marthon Mendes (Teólogo, Me. Divindade)