Em uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump, o líder russo Vladimir Putin conseguiu adiar as negociações de paz com a Ucrânia, sinalizando que o conflito continuará sem prazo para término. O Kremlin afirmou que não há cronograma para um acordo e defendeu a elaboração de rascunhos separados de um tratado, adiando discussões sobre um cessar-fogo imediato.
Trump, que antes pedia o fim imediato dos combates, recuou da exigência, o que foi visto como uma vitória diplomática de Putin. Autoridades ucranianas e europeias expressaram preocupação, acusando os EUA de priorizar interesses comerciais. A Rússia mantém suas condições: fim da ajuda militar ocidental à Ucrânia, redução das Forças Armadas ucranianas e renúncia à entrada na Otan.
Enquanto isso, o Vaticano surge como possível mediador, após o papa Leão XIV, em sua primeira bênção dominical, pedir paz e a libertação de prisioneiros. O Senado russo interpretou o diálogo Putin-Trump como um alinhamento estratégico, dividindo as negociações em dois blocos: russo-americano e ucraniano-europeu.
A guerra, sem perspectivas de trégua, segue com Moscou insistindo na “eliminação das causas de origem” – referência à imposição de um governo aliado em Kiev.
(Com informações de The Washington Post e fontes diplomáticas)