O município de Tailândia, no nordeste do Pará, tem uma Câmara Municipal composta por 13 vereadores, configurada com 9 vereadores e 4 vereadoras. A maioria das câmaras municipais não tem esse total de mulheres, em Paragominas por exemplo só tem uma vereadora, no caso, Tatiane Helena, do PTB.
As vereadoras são Lorena Lima, do MDB, eleita com 1254 votos, Raimunda Rodrigues, do MDB, 988 votos, Nazilda, do Podemos, com 727 votos e Rosa da Saúde, do PL, com 503 votos.
O que espanta, e o espanto é negativo mesmo, é os simples fato de não haver no parlamento uma bancada feminina, unida, na defesa e na luta por conquistas em pautas comuns. E olhe que sugestões naturais é o que não faltam: violência contra mulher, câncer de mama, empoderamento feminino, presença das mulheres na política, gravidez na adolescência.
Destaco a questão da participação das mulheres na política, PARTICIPAÇÃO DE FATO, pois muitas ocupam o CARGO, mas são controladas por homens, muitas por medo, por conveniência ou por covardia mesmo.
Em muitas câmaras mulheres batem cabeça, enquanto os homens controlam o parlamento e possuem a palavra do início, do meio e do fim.
Não proponho a “Guerra dos Sexos” mas defendo a união das mulheres por pautas comuns ao gênero, pois é um tanto estranho ver homens defendendo as pautas que naturalmente deveria ser defendidas pelas mulheres, enquanto elas muitas vezes se deixam levar pela vaidade e orgulho distanciando-se assim uma das outras.
Finalmente, que haja um DESPERTAR DA FORÇA nas diletas Vereadoras de Tailândia!
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