O Presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) abriu mão de governar há muito tempo, e depois que o ex-presidente Lula saiu da prisão e teve decisões anuladas, o mandatário brasileiro perdeu as estribeiras de vez e deu início a uma verdadeira cruzada contra o STF e TSE, mirando dois nomes em particular, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, além disso vai tentando minar a democracia.
CRISE
Bolsonaro aposta na crise, ele é um criador de crises, seus discursos alimentam crises e tem por intenção criar crises, já que não consegue governar. Como todo iliberal o MESSIAS usa a democracia contra ela mesma, com o fim de destruí-la e tomar o poder.
CAOS
O presidente mesmo diante do aumento dos combustíveis, da energia elétrica, do gás e dos alimentos, que inviabiliza a vida do cidadão brasileiro, principalmente dos mais pobres, do andar de baixo. No entanto ele insiste em mentiras, ameaças aos poderes constituídos e ainda afirma para todo mundo ver e ouvir que “ele joga nas quatro linhas“, ao passo que estinga manifestações que miram fechamento do Congresso e destituição de ministros do STF e o seu fechamento – Bolsonaro precisa do caos para se manter vivo.
O 7 de setembro está sendo usado como instrumento de legalização para um caos maior, e para tal Bolsonaro conta com apoio de pastores midiáticos que até profetizaram com base em revelação divina que o Exército dará um golpe, com PMs que decidiram abraçar o radicalismo, por populares que também vão as ruas pedirem “Liberdade” com uma pauta na mão que atenta contra a liberdade, contra o verdadeiro sentido de “liberdade de expressão“, e de “democracia“.
IGNORÂNCIA
Outra aposta do Messias é na ignorância de populares, de pessoas com certas dificuldades para uma leitura mais ampla da economia do país, dos reais interesses políticos, das atitudes contraditórias do governo, inclusive opostas as suas promessas de campanha. Em live Bolsonaro distorce fatos, números, faz acusações sem provas, mesmo assim consegue mobilizar uma legião de seguidores que se identificam com ele. O presidente insiste nessa agenda de promoção da ignorância por lhe faltar capacidade de governo, de articulação, de diálogo. Então aposta firme, todas as fichas, na ignorância.
Em 1964 o senador Auro de Moura Andrade, presidente do Congresso, de forma golpista declarou vago o cargo de Presidente da República em sessão extraordinária, e empossou o presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, mas antes proclamou:
“O senhor Presidente da República deixou a sede do Governo. Deixou a nação acéfala“.
Estas palavras nunca fizeram tanto sentido.