Faturamento agropecuário está previsto em R$ 1 trilhão neste ano

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Faturamento agropecuário está previsto em R$ 1 trilhão neste ano
Foto: Reprodução

Norte Ambiental

Segundo previsão do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, divulgada nesta segunda-feira (15), o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deve atingir R$1,032 trilhão em 2021. O valor é 12,1% acima do obtido em 2020.

Até o momento, a agricultura gerou R$ 708,3 bilhões, com o aumento real de 15,4%, e a pecuária, R$ 323,9 bilhões, com alta de 5,4% em relação ao ano passado, de acordo com o Ministério.

Os cultivos que se destacaram no crescimento do VPB são o arroz (6,0%), o cacau (6,9%), a laranja (7,2%), o milho (21,9%), o trigo (13,6%) e a soja (30,1%), que nos últimos dois anos teve um aumento real de 73%. Ela, juntamente ao milho, teve o valor mais elevado desde o início desta série, em 1989. Já as maiores reduções foram da banana (-3,7%), do café (-24,2%) e do tomate (-10,4%).

AGROCAMPO

Apesar da queda, o café ainda tem um grande valor bruto e está entre os cinco primeiros colocados no VBP. Os demais são a soja, o milho, a cana-de-açúcar e o algodão, que juntos respondem por 57,3% do valor total.

Na pecuária, os destaques positivos ao VBP foram a carne bovina (10,7%) e de frango (2,4%) e o leite (4,6%). E a maior queda foi observada em suínos (-2,6%) e ovos (-6,7%).

De acordo com o Ministério, os melhores classificados no valor da produção foram os estados do Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que somam 62,6% do VBP total. Considerando regiões, o Centro-Oeste, Sul e Sudeste representam 83,6% do valor.

Valor da Produção Agropecuária está previsto em R$ 1,032 trilhão neste ano
Fonte: Ministério da Agricultura

“Neste ano, houve investimento acentuado em tecnologia e na incorporação de novas áreas, como mostram os dados levantados pela Conab (2021). Ambas contribuíram para os resultados obtidos”, explica a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Mas, a secretaria ressalva que o crescimento da produção foi impulsionado principalmente pelos ganhos de produtividade, e não pelo acréscimo de área.

Fonte: G1 Agro

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