A professora e ativista Zélia Amador de Deus será uma das homenageadas do Prêmio de Direitos Humanos da BrazilFoundation da ONG internacional, voltada a captar recursos e apoiar iniciativas que atuam no combate à desigualdade social no Brasil.
O evento estará acontecendo na quinta feira (28), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Zélia Irá participar de forma virtual.
A professora nasceu na Ilha do Marajó, e foi criada pelos avós em Belém, nordeste paraense, ela e professora emérita da Universidade Federal do Pará, Zélia é uma das fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa)e do Grupo de Estudos Afro-Amazônicos (GEAM-UFPA).
A mesma também coordena a Assessoria de Diversidade e Inclusão Social, foi presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e participou da criação do sistema de cotas negras nas universidades.
Zélia Amador diz que, o racismo no Brasil foi levado às últimas consequências, pois foi o país que mais importou negros no continente americano e o último a abolir a escravatura por lei. Isso, segundo ela, deixou marcas até os dias atuais.
-“A população negra acumula desde então desigualdades em todas as esferas: saúde, educação, perspectiva de vida, absolutamente todas. O que ocorre é que as elites não se conformam com o combate à desigualdade. A segurança das elites é a desigualdade”. afirmou.