No segundo dia de audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ), Israel rebateu nesta sexta-feira (12) as acusações de que comete genocídio em sua campanha militar na Faixa de Gaza, descrevendo-as como “grosseiramente distorcidas”, e afirmou que o fim das ofensivas deixaria o território israelense indefeso.
A África do Sul, que apresentou o processo ao tribunal internacional em dezembro, solicitou aos juízes na quinta (11) que impusessem medidas cautelares para interromper “imediatamente” os ataques em Gaza.
Pretória argumentou que as ofensivas aéreas e terrestres de Israel -que destruíram grande parte do território e mataram mais de 24 mil pessoas, segundo autoridades de saúde de Gaza- têm “motivação genocida”, numa acusação que já havia sido rechaçada por Tel Aviv.
A interpretação dos acontecimentos pela África do Sul é “grosseiramente distorcida”, rebateu o consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Tal Becker, ao tribunal. “Se houve atos de genocídio, eles foram perpetrados contra Israel”, afirmou. “O Hamas busca o genocídio contra Israel”.
Com informações do FOLHAPRESS.