Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro em operação conjunta prende o atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, do REPUBLICANOS, nesta terça-feira (22) por volta das 06 da manhã em sua residência na Barra da Tijuca.
Esta ação é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da Prefeitura do Rio, chamado de “QG da Propina“.
O procedimento policial está sob sigilo, por isso não foram reveladas mais informações sobre os investigados.
Mandados
Além de Crivella, são alvos da operação:
O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), o empresário Rafael Alves e o ex-tesoureiro de campanhas eleitorais de Crivella, Mauro Macedo. Há mandados contra Fernando Morais (delegado), Cristiano Stokler e o empresário Adenor Gonçalves.
Marcelo Crivella
O bispo licenciando da Igreja Universal do Reino de Deus pelo visto vai selando sua história política de forma vergonhosa. Eleito em 2016 com 1.700.030 votos vencendo Marcelo Freixo, do PSOL, que recebeu 1.163.662 votos.
Sempre confundiu o estado com a religião, dono de um discurso moral excelente, porém agora constrangido pelas autoridades, derrotado nas urnas em 2020 por Eduardo Paes que recebeu 1.629.319 votos, enquanto que Crivella obteve 913.700 votos (35,93%).
O atual prefeito ainda conseguiu o feito inédito de ter suas contas reprovadas pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) do Rio de Janeiro reprovou, por 5 votos a 1, as contas apresentadas pelo governo do prefeito Marcelo Crivella referentes ao ano de 2019. É a primeira vez na história que um prefeito da capital fluminense tem as suas contas reprovadas pelo órgão.
O ex-bispo pode se tornar inelegível caso os vereadores do Rio de Janeiro em 2021 reprove também as contas de Crivella.
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