A Vida sem Auxílio Emergencial na Pandemia – E agora?

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A Vida sem Auxílio Emergencial na Pandemia - E agora?

O Auxílio Emergencial alcançou mais de 48 milhões de pessoas no Brasil na pandemia do Coronavírus – COVID 19 que ainda continua matando cerca de mil pessoas por dia no país, ameaçando e prejudicando a economia do mundo e empurrando segundo o Banco Mundial cerca de 150 milhões de pessoas na extrema pobreza.

Se contabilizado o número de integrantes de uma família, o benefício chegou a mais de 126 milhões de pessoas, ou seja, 60% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Cidadania. O auxílio destinado a trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEIs) de famílias de baixa renda e trabalhadores intermitentes inativos por conta da chegada da Covid-19 ao país.

Dependendo do perfil inscrito o governo pagava R$ 600,00 ou R$ 1.200,00, primeiras três parcelas, sendo estendido para mais dois meses com parcelas reduzidas de R$ 300,00 e R$ 600,00.

O auxílio contribuiu para economia local nos municípios brasileiros aquecendo as compras em lojas de material de construções, lojas de roupas e calçados, supermercados, farmácias e dependendo da localidade o consumo de álcool em festas (nem todas clandestinas) e residências também aumentou.

Porém com o fim do auxílio as coisas para muitos brasileiros começam a se complicar para se alimentar, pagar aluguel e contas essenciais como água e energia.

E agora? O que fazer?

Famílias tentam se reinventar, e cada uma com contextos diferentes em termos de medidas preventivas, pois alguns lugares do Brasil à mais restrições e outros flexíveis.

O momento requer ações políticas rápidas e substanciais

Dois projetos propõe o auxílio de R$ 300 um é de autoria dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (Progressistas-SC). E o segundo projeto que está protocolado no Senado amplia o auxílio de R$ 600 por todo o primeiro semestre dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Paulo Rocha (PT-PA). Aqui, além das pessoas que já recebem o auxílio mensal, entram na conta os trabalhadores da cultura e agricultores familiares, todos voltando a receber os R$ 600 que foram distribuídos na primeira parte da pandemia.

O governo federal é contra a ideia de prorrogar o auxílio por mais tempo. O presidente Jair Bolsonaro disse no última dia 30, que o auxílio emergencial não segue em 2021.

As duas propostas seriam financiadas pelo aumento da dívida pública, que já chega a 96% do PIB.

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