Em 1 de janeiro de 2021 a interrupção da gravidez voluntária deixou de ser crime na Coreia do Sul, país do leste asiático, com população estimada em 52 milhões de habitantes, proibição já durava 67 anos.
Antes o aborto só era permitido em casos de estupro ou em risco à saúde da mulher. Agora as disposições penais sobre o aborto na lei que o criminalizava não estão mais em vigor. Porém movimentos de direitos das mulheres também querem uma estrutura legal, que garanta o acesso ao aborto para todos e cobertura de seguridade social.
Na Young, líder da Associação Share, organização que defende os direitos das mulheres:
“Os membros da Assembleia Nacional não concordaram em alterar a lei existente. Mas a lei deveria expirar após a decisão do Tribunal Constitucional de abril de 2019, que a declarou ilegal. As disposições penais sobre o aborto na lei que o criminalizava não estão mais em vigor a partir de 1º de janeiro de 2021. Estou muito feliz em compartilhar esta boa notícia da Coreia do Sul ”, declarou Young.
Emendas foram apresentadas e o movimentos PRÓ-VIDA atuam para que sejam aprovadas com duas condições basicamente:
1º Proibir o depois de seis ou dez semanas de gravides;
2º Médicos tenham opção de recusarem realizar o aborto.
A Coreia do Sul seguiu o exemplo da Argentina que no dia 30 de dezembro de 2020 legalizou o aborto ( VEJA AQUI).
Diversos jornais brasileiros noticiaram a decisão: