Alckmin defende reforma da Previdência assim que for eleito

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Para o pré-candidato, quem vencer eleição tem de usar legitimidade das urnas para avançar na agenda de reformas nos primeiros seis meses

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (4) que vai fazer umareforma da Previdência logo “de cara” se chegar ao Palácio do Planalto. O pré-candidato destacou que aquele que vencer a eleição tem de usar a legitimidade das urnas para avançar na agenda de reformas nos primeiros seis meses de mandato.

“A legitimidade disso, a força do voto da democracia, é fundamental, e eu diria que os primeiros seis meses são essenciais para fazer as reformas que precisam ser feitas”, disse Alckmin em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com pré-candidatos à Presidência.

“Pegar a reforma da Previdência, excluída aumento de alíquota, é toda PEC. Tem que fazer de cara. Então a nossa equipe está trabalhando, fomos buscar os melhores profissionais para fazer as reformas”, acrescentou.

O pré-candidato do PSDB à Presidência disse que não há o “menor sentido” de haver dois regimes previdenciários. “O trabalhador da indústria, do comércio, a média de aposentadoria é 1.391 reais. E ninguém passa de 5.000 reais. O setor público federal pode escolher, 8 (mil), 17 (mil) e 27 mil reais de média”, afirmou.

O tucano disse já ter feito a reforma do sistema em São Paulo. “Todo mundo que entrou depois da reforma, é previdência complementar”, afirmou. “Hoje o déficit é 18,5 bilhões (de reais), pior que é crescente. A reforma é para ontem, fazê-la rapidamente, tudo no primeiro semestre do ano que vem. Quanto mais rápido fazer, recuperamos a confiança”, reforçou.

REFORMA FISCAL

O pré-candidato disse que, se eleito, vai zerar o déficit fiscal do país em 2 anos, como uma das formas de ajudar o Brasil a crescer 4 a 5 por cento ao ano. “A primeira questão que destacaria é a questão fiscal. Não tem como empurrar 6 anos de déficit fiscal. Vamos zerar o déficit em 2 anos”, destacou.

Alckmin citou o exemplo de São Paulo, Estado que deixou –mesmo passando pela crise econômica– com superávit primário em suas contas. “A crise foi igual para todo mundo. Ajusta, ajusta, ajusta, ajusta. Quem apaga a luz é quem paga a conta. O presidente da República é quem vai pagar a conta”, disse, ao destacar que a “conta desequilibrada” não vai ter crescimento.

“Vamos fazer uma grande reforma fiscal, como fizemos em São Paulo”, afirmou

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Fonte: Terra

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