AS PRAGAS QUE ABALARAM O PLANETA TERRA – Por Manoel Augusto

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DIA DA POESIA 21 DE MARÇO - Por Manoel Augusto
Foto: TN BRASIL TV

UM PEQUENO RESUMO ELABORADO PELO AUTOR.

Peste negra, cólera, tuberculose, gripe espanhola, AIDS. Ao longo da história foram muitas as epidemias que mataram milhões de pessoas

Peste negra, cólera, tuberculose, gripe espanhola, AIDS. Ao longo da história foram muitas as epidemias que mataram milhões de pessoas. Algumas doenças foram combatidas e até erradicadas graças ao desenvolvimento de medicamentos e vacinas; outras, embora ainda sem cura, podem ser mantidas sob controle.

Peste Negra – Também conhecida como peste bubônica, a epidemia matou boa parte da população do planeta no século XIV, principalmente de países da Europa e Ásia. A doença foi sendo combatida à medida que foi se melhorando a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos.

Cólera – Conhecida desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. A cólera é transmitida por meio de água ou alimentos contaminados. A cólera é uma doença que surgiu na Índia e se espalhou pelos demais países durante o século XIX, se disseminando através da contaminação de comida e água.

Tuberculose – O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da doença. Hoje, à base de antibióticos, a tuberculose pode ser curada com um tratamento intensivo, mas durante o século XIX, na Europa, a epidemia matou aproximadamente um quarto da população adulta do continente.

Varíola – A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. Até celebridades da história como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. Uma vacina foi inventada em 1796 para combater a doença, mas ela voltou em 1960. É considerada erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa.

Gripe espanhola – Em 1918, uma mutação do vírus da gripe se espalhou rapidamente pelo mundo e, em questão de um ano, matou pelo menos 50 milhões de pessoas. Foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou até o presidente Rodrigues Alves.

Ebola – No ano de 2014 o mundo viveu o maior surto de ebola da história. O vírus, que matou entre 50% e 90% das pessoas que o contraíram em questão de dias, ameaçou deixar a África e atacar outros continentes.

Sarampo – Altamente contagioso, era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países. Em alguns estados do Brasil já há alguns casos.

Malária – A Organização Mundial de Saúde considera a malária a pior doença tropical da atualidade. Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium que causa a doença, transmitida por picada de mosquito contaminado. As maiores epidemias de malária aconteceram durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, matando milhões de pessoas.

Febre amarela – A doença se espalha de indivíduo para indivíduo por meio da picada do Aedes aegypti (ele mesmo) infectado. Matou milhões de pessoas no passado e hoje, apesar da vacina e dos programas de prevenção, a febre amarela ainda assola regiões da América do Sul e da África.

AIDS – Para terror da geração do “amor livre”, a doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e logo ganhou o status de epidemia pela Organização Mundial de Saúde. Destrói o sistema imunológico, deixando o organismo frágil a doenças causadas por outros vírus, bactérias, parasitas e células cancerígenas.

No caso do Zika, pesquisadores que estavam investigando febre em macacos Rhesus em Uganda, África, isolaram o vírus em laboratório em 1952. Dois anos depois, foi isolado pela primeira vez de um homem na Nigéria, também na África. O nome refere-se à floresta de Zika, em Uganda.


PANDEMIA- Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta.
ENDEMIA- A endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local.

MANOEL AUGUSTO

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