Jornalistas – As vítimas mortais de sexta-feira (25), no sul do Líbano, foram Ghassan Jajjar e Mohamed Reda, da Al-Mayadeen, e Wissan Qassen, do Al-Manar, todos operadores de câmera. Em um ano de guerra, Israel bateu o recorde de profissionais da mídia mortos em conflitos.
“Ouvimos o avião voando muito baixo, foi isso que nos acordou. Depois ouvimos os dois mísseis. Nem sei como consegui sair de debaixo dos escombros”, disse Muhammad Farhat, repórter do jornal libanês Al-Jadeed à Reuters, no Líbano.
Grupos que lutam pela liberdade de imprensa denunciam que há claro padrão de matar profissionais da imprensa. Segundo a Federação Internacional de Jornalistas, a mortalidade desses profissionais em Gaza é superior a 10%.
“Se não houver jornalistas, não haverá ninguém que possa verificar os fatos de forma independente e contar ao mundo”, disse Jonathan Dagher, chefe do Escritório do Oriente Médio dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Com informações Opera Mundi