A relação entre finanças e saúde mental é um tema preocupante. Uma pesquisa realizada pela Serasa e o instituto de pesquisa Opinion Box revelou que 67% dos brasileiros enfrentam problemas de saúde mental, sendo que 55% desses casos estão ligados a questões financeiras. Adicionalmente, um estudo da OMS aponta que cerca de 30% da população mundial sofre com o estresse financeiro.
Diante desse cenário, buscar ajuda para lidar com os desafios emocionais e financeiros visando um futuro com maior bem-estar é fundamental.
O vídeo do canal do YouTube “Bora Chegar Lá!” discute a relação entre saúde mental e finanças, baseando-se em dados da pesquisa da Serasa e no livro “A mente acima do dinheiro” (Ted Klontz e Brad Klontz, 2017). O livro explora como as experiências financeiras na infância podem influenciar as decisões financeiras na vida adulta.
O canal foi idealizado por Luísa Porto, especialista em previdência, e Marcella Takeshita, pós-graduada em Gerontologia, com o objetivo de ser um espaço para discussões sobre previdência, planejamento para aposentadoria e qualidade de vida no envelhecimento. O canal oferece dicas, informações e estratégias para garantir um futuro mais tranquilo.
Através de vídeos dinâmicos e informativos, Luísa e Marcella compartilham seu conhecimento e experiência, ajudando as pessoas a tomarem decisões mais conscientes e assertivas em relação ao seu futuro.
É crucial compreender o impacto do estresse financeiro na vida das pessoas e buscar estratégias para enfrentá-lo. A intenção é ajudar a entender a relação entre o dinheiro e as emoções, visto que essa interação é uma parte significativa da saúde mental. A ideia é que aportar valores para aposentadoria não vire motivo de estresse e sim tranquilidade em saber que está financiando um futuro mais seguro.
Assuntos não resolvidos, como a organização financeira, podem estar associados à ansiedade, depressão e problemas interpessoais. Muitas dessas questões, que chamamos de distúrbios financeiros, originam-se de eventos e relacionamentos dolorosos do passado.
Além disso, é importante identificar gatilhos emocionais como fome, ira, solidão, cansaço e medo, que podem levar a comportamentos financeiros autodestrutivos. Reconhecer esses gatilhos pode auxiliar na adoção de uma nova postura e na redução da ansiedade em relação às finanças.
É fundamental ter em mente que as decisões financeiras tomadas sob pressão tendem a ser impulsivas e irracionais, podendo levar a consequências negativas a longo prazo. O estresse prejudica a capacidade de avaliar riscos e benefícios de forma clara e objetiva, aumentando a probabilidade de escolhas equivocadas.
Portanto, em momentos de estresse intenso, como perda de emprego, problemas de saúde ou crises familiares, é aconselhável evitar tomar decisões financeiras importantes, como investimentos de alto risco, empréstimos significativos ou venda de bens. Se possível, procure orientação de um profissional especializado ou aguarde até que a situação esteja mais estabilizada e você possa pensar com clareza.
Em razão disso, é fundamental adotar tanto estratégias emocionais quanto práticas para evitar uma relação conflituosa e estressante com o dinheiro, especialmente na preparação para a aposentadoria. Algumas dicas incluem descobrir quando se poderá aposentar, estimar quanto se receberá na aposentadoria e planejar os gastos futuros. Com essas informações, é possível reduzir fatores estressantes e melhorar a relação com as finanças numa tentativa de fugir das estatísticas preocupantes e tendo sempre o horizonte da importância de discutir e cuidar da nossa saúde mental.
As informações repassadas no canal baseiam-se em dados estatísticos, doutrina especializada e a experiência das produtoras de conteúdo na área de educação previdenciária.
O canal tem vídeos novos toda terça-feira, às 18h. Acesse o canal do @borachegarla, através do link: https://www.youtube.com/@Borachegarl%C3%A1
Acompanhe o Bora Chegar Lá também no Instagram: @borachegar_la para aprofundar o diálogo sobre educação financeira e preparação para aposentadoria.
Autoras: Luísa Porto, especialista em Direito Público e Regimes Próprios de Previdência Social e Marcella Takeshita, mestre em Serviço Social e pós-graduada em Gerontologia.
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