O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) ameaçou abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, após manifestações de descontentamento com uma possível mudança na cor do uniforme da seleção brasileira de futebol.
A crítica foi direcionada à entidade e à fornecedora de material esportivo, Nike, pela proposta de adotar o vermelho em novas versões da camisa. Segundo o senador, a cor não representa a bandeira nacional, e a mudança teria motivações políticas.
Cleitinho também levantou suspeitas sobre a assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, mencionando que o dirigente estaria com déficit cognitivo, o que, segundo ele, comprometeria a legalidade de decisões da entidade. A acusação se soma à sua crítica de que a alteração no uniforme seria uma forma de despolitizar a camisa verde e amarela, vista como símbolo por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Apesar das críticas, é comum que seleções utilizem uniformes com cores distintas das de suas bandeiras, como a Itália, Alemanha, Japão e Venezuela. Ainda assim, Cleitinho sustenta que a mudança é uma tentativa de “politicagem” em ano de Copa do Mundo e eleições no Brasil, o que, para ele, desrespeita a tradição da seleção canarinho.
“Tem tudo a ver com política, ano que vem é ano de Copa do Mundo e ano eleitoral. Eles querem fazer politicagem e ideologia acabando com uma tradição de uma camisa que é verde e amarela”, afirmou.
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