Pesquisa sobre contratações voltadas às festas de fim de ano aponta o Pará como líder de geração de emprego para o setor no Norte. A maioria das oportunidades é temporária, mas quem se destacar pode ser efetivado.
Natal | Pelo menos 75% dos empresários do segmento de comércio informaram que farão novas contratações até o final deste ano, ao serem questionados na pesquisa “Índice de Confiança e Expectativa do Empresário do Setor Comércio”, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Fecomércio – Pará, em outubro deste ano. Do total de entrevistados, 17% disseram que pretendem aumentar muito o número de contratações, enquanto que 58% informaram que o acréscimo no quadro será baixo.
TEMPORÁRIOS
A sinalização positiva dos empresários, sobre as contratações para este final de ano, representa um incentivo para aquelas pessoas que estão em busca de recolocação no mercado de trabalho, e que podem dar o primeiro passo sendo selecionadas para uma contratação temporária. É com esse objetivo que Eduardo Cunha, 23, está atuando desde o último dia 6 como fiscal de loja no comércio. O jovem foi convocado para ocupar uma vaga temporária e agora sonha ter a carteira assinada novamente. “Já trabalhei com carteira assinada como auxiliar administrativo. Estava buscando outro emprego há três meses. Não esperava ser chamado agora, fiquei bem feliz. Tenho esperança de ser contratado ao final desses três meses. Acho que para conseguir tem de mostrar eficiência, ser esforçado e dedicado”, disse Eduardo,
que é casado e tem um filho.
Na loja de brinquedos, situada na rua 15 de Novembro, onde Eduardo atua, foram contratados dois temporários até o momento. Mas, de acordo com o gerente Moisés Lobo, 39, as próximas contratações devem ocorrer somente na segunda quinzena de novembro. “Vamos contratar mais gente, dependendo do ritmo de vendas. Após o dia 15 de outubro caíram (as vendas). Esperamos que melhore até novembro, com a chegada do 13º salário e festas de final de ano, para poder chamar de uma
a duas vendedoras”.
FONTE: DOL