As Comissões de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) e de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJRF) realizaram a primeira reunião conjunta de 2025, nesta terça-feira (18), quando aprovaram quatro proposições do Poder Executivo, dentre elas, o projeto de alteração de dispositivos da Lei Orgânica da Administração Tributária do Estado, que garante a exclusividade dos serviços de fiscalização – do poder de polícia fiscal – aos auditores e fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (Sefa). A reunião foi coordenada pelo presidente da CCJRF, deputado Eraldo Pimenta (MDB).
A votação do projeto foi acompanhada por servidores da Sefa e pelo Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA). O presidente do Sindifisco, Charles Alcântara, explicou que o projeto modernizará a Lei Orgânica da Administração Tributária do Estado: ‘Trata-se de um aprimoramento da Lei Orgânica da Administração Tributária, que entrou em vigor em 2011, portanto, há 14 anos.
Então, trata-se do que a gente está chamando lá na Secretaria da Fazenda de ‘Lei Orgânica 2.0’, porque é uma segunda versão, atualizada, mais moderna, que traz inovações importantes para o Pará, que é um dos quatro estados do Brasil que contam com essa legislação”. O sindicalista explicou que uma das mudanças será o “poder de polícia fiscal” dos servidores concursados e preparados para exercer este ofício, “que passa a ser positivada na Lei Orgânica como uma atribuição precípua das administrações tributárias”.
Todas as propostas, inclusive os três processos de ratificação de convênio do ICMS para a inclusão dos termos dos convênios na legislação estadual, foram aprovadas pelos membros da CFFO e da CCJRF. Apenas o deputado Rogério Barra (PL) apresentou voto contrário a todos os projetos.
Reportagem: Rose Gomes- AID – Comunicação Social
Edição: Andreza Batalha- AID – Comunicação Social