Coluna do Cassimiro

Dica de livro: Ciúme “O medo da perda acelera a perda” – Você é ciumento (a)?

4 de setembro de 2022

Você é ciumento (a)? Principalmente nas relações amorosas essa paixão costuma fazer constante presença. Em dose certa é benéfico, pois promove o zelo, a proteção e o afeto. Em altas doses o ciúme viola a liberdade do outro, promove a pressão e a opressão, principalmente por se caracterizar no medo, na insegurança, na sensação de que perderá a pessoa, o outro, o objeto do seu amor.

É muito raro uma relação marcada pelo ciúme não terminar com histórico de abusos, agressões, ameaças e até mesmo violência física. O ciumento geralmente ver o outro como objeto, como “propriedade” assim “o que é meu ninguém toca“, “se não for meu não será de ninguém“.

A psicóloga Cristiane Taparica abordando as diferenças de um ciúme normal de uma patologia descreve o que segue:

A pessoa com ciúme patológico tem questões em que a linha divisória entre imaginação, fantasia, crença e certeza se torna frequentemente vaga e imprecisa. Podendo as dúvidas se transformarem em ideias supervalorizadas ou delirantes, e sendo levado a um nível de controle sobre a outra parte, exemplos disso são: procurando sempre onde a pessoa está e com quem disse que estaria, abre correspondências, examina bolsos, bolsas, carteiras, recibos, roupas íntimas, e nas piores dúvidas e desconfianças segue o(a) companheiro(a), detetives particulares são contratados. Esse controle de tudo, na verdade representa um alívio do sentimento da pessoa ciumenta. E isso tudo é vão, pois o ciumento não consegue aliviar o mal-estar da dúvida.

Augusto Cury

Nessa temática o escritor Augusto Cury escreveu “Ansiedade, O medo da perda acelera a perda” no livro o autor destaca a importância de educar a emoção, das consequências desastrosas do ciúme, ansiedade, autoabandono. Também enfatiza os hábitos saudáveis de uma relação que promoverá uma convivência benéfica e duradoura.

Indico o livro deste nobre escritor brasileiro por considera-lo um dos melhores no assunto, com sua linguagem direta, simples e objetiva faz com que o leitor rapidamente se identifique de forma direta ou indireta e passe a refletir de forma positiva sobre o comportamento do outro e de si próprio buscando assim uma forma de superar, no caso, o ciúme.