O dólar opera instável nesta sexta-feira (26), de olho no cenário externo e na reta final da disputa do 2º turno das eleições presidenciais.
- Datafolha, votos válidos: Bolsonaro, 56%; Haddad, 44%
Às 9h31, a moeda dos EUA caía 0,33%, vendida a R$ 3,6908, após abrir em alta e chegar a bater R$ 3,7299. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,04%, a R$ 3,7032.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
No exterior prevalecem preocupações sobre o impacto da a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China no crescimento global, queda nas moedas de mercados emergentes, aumento dos custos de empréstimos e rendimentos de títulos, além d e preocupações econômicas na Itália.
Perda de força
O dólar, que chegou a bater recorde do Plano Real em 13 de setembro, a R$ 4,1952, passou a perder força e caiu abaixo de R$ 3,70, acumulando no mês queda preliminar de pouco mais de 8%. No ano, no entanto, a alta acumulada é de mais de 11%.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,81 para R$ 3,75 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar.
Fonte: G1