O município de Capitão Poço, no nordeste do Pará, governado pelo prefeito João Tonheiro, do PL (Partido Liberal), irmão do deputado estadual Antônio Tonheiro, do PP (Partido Progressista), já começa a entrar no clima de disputa eleitoral mirando o pleito de 2024 para o cargo majoritário, e os nomes já fluem naturalmente.
Os nomes de Naélly Monteiro (filha do deputado Antônio Tonheiro), Raimundo Belo, esposo da deputada estadual Diana Belo, e Erick Monteiro, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), até o momento ocupam o cenário de comentários e discursões relacionadas ao pleito.
Mas,
Quem tem mais chances nessa disputa?
Conforme o que pudemos observar até o momento a tendência é que a disputa seja travada de forma mais intensa entre, Naélly Tonheiro e Raimundo Belo. Naélly é candidata do Prefeito João Tonheiro e do deputado Antônio Tonheiro.
Já Raimundo Belo por duas vezes governou Capitão Poço, assim como os tonheiros, ele tem nome, base e estrutura suficiente para uma disputa galáctica. Sua liderança é consolidada e super respeitado dentro e fora do município.
E o Erick Monteiro?
Monteiro foi eleito vice-prefeito de Ananindeua em 2020, em 2023 assumiu o mandato como deputado estadual. O parlamentar é natural de Capitão Poço, já exerceu um mandato de vereador no município. Mas, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Para conquistar o pleito de 2024, Monteiro precisará trabalhar muito, muito mesmo, fortalecer e ampliar sua base e lideranças.
Análise das forças
A ordem dos nomes não indicam preferência, e sim uma construção baseada em pesquisas de consumo interno e de resultados eleitorais. O pleito de 2022, por exemplo, é um indicativo objetivo, pois Antônio Tonheiro recebeu 17.738 votos, Diana Belo (esposa de Raimundo Belo) conquistou 6.721 votos, e Erick Monteiro 4.046 votos.
Porém, é importante que se diga que em 2024 não será Antonio Tonheiro e sim sua sobrinha que disputará (até o momento é o que se diz) o pleito, isso nos leva a considerar o quanto de votos os tonheiros conseguirão transferir. De qualquer modo, caso o cenário no próximo ano seja o desenhado aqui, os três partirão em condições com certas similaridades.
Pois, se um terá a máquina para apoiar, por outro lado, não tem nome, nem experiência política. Se o outro não tem a máquina, tem o nome e o histórico de já ter governado Capitão Poço. E o outro, mesmo sem a máquina, poderá se beneficiar do quesito rejeição, e assim conquistar preciosos votos.
Ah, em relação ao capim, é óbvio que todos os citados têm para queimar. Só não sei dizer qual o tamanho do capinzal de cada um.