Ananindeua, região metropolitana de Belém, tem mais de 330 mil eleitores, é simplesmente o segundo maior colégio eleitoral do estado do Pará, município governado pelo Prefeito Dr. Daniel Santos, do MDB, cuja esposa disputará o pleito de outubro para deputada federal.
Neste palco (Ananindeua) político a luta promete ser intensa, pois grandes nomes, influentes, populares, dependerão da mesma fonte para se elegerem ou se reelegerem, visto que o município é reduto eleitoral de praticamente todos que passarei a mencionar.
Dos que buscam a eleição ou primeiro mandato: Bob Flay, do PTB, Francy Pereira, do PTB, Erick Monteiro, do PSDB, e Zezinho Lima, do PL, único vereador vereador bolsonarista da RMB.
Dos que tentarão permanecer na Alepa: Chicão, do MDB, Eliel Faustino, DEM, Fábio Figueiras, do PSB, e a Professora Nilse Pinheiro, do PDT.
É verdade que o Pará tem 144 municípios, porém todo político tem base, reduto. Mas este pode ser diluído, enfraquecido ou fragmentado. Com isso quero dizer, cravar na verdade, que alguns dos mencionados sofrerão um abalo em sua votação em Ananindeua, precisarão buscar votos lá fora.
Ah, mas todos são de partidos diferentes, mesmo assim precisarão de votos, precisarão garantir o total necessário cada um em sua legenda para garantir a vaga.
A hora da onça beber água está chegando. Mas uma coisa eu digo, quem conseguiu ser fiel a base, quem conseguiu ampliar a base poderá ter uma sorte maior. Porém quem foi covarde com a base, quem levou o mandato ou a vida política na base da conversa sentirá na pele a vingança do eleitor e a “vingança sará maligna” como dizia Beto Carneiro, O Vampiro Brasileiro, ficando a mercê de lideranças que prometem o que não podem dar, ou depositando a fé no dinheiro na hora do pleito, entretanto ter dinheiro e não ter pra quem dar, de nada adiantará.