Em Tailândia nem a religião é poupada: ACUSAÇÕES, INTRIGAS, PRECONCEITO.

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Em Tailândia nem a religião é poupada: ACUSAÇÕES, INTRIGAS, PRECONCEITO.
O tema religião parece que vem mexendo com os ânimos de alguns religiosos. Textos vazam na internet com acusações a pastores, cristãos, igrejas e maçons. Infelizmente as eleições chegaram a essa esfera. Mas é preciso haver esforço para haver paz e respeito entre todos.

Quero enfatizar alguns pontos:

Primeiro,

não é a religião de uma pessoa que o determina ser ele competente, honesto, capacitado ou moralmente correto. Precisamos aprender a separar as coisas e respeitar as pessoas, incluindo o direto que elas têm de escolher para si o seguimento que desejar: espírita, católico, protestante, maçonaria ou budismo.
 

Segundo,

existem pessoas de mau-caráter em todos os seguimentos religiosos ou sociedades secretas (a maçonaria não se considera religião, porém todos os maçons devem ter uma religião). Como também existem pessoas de bom caráter e competentes em todos os seguimentos secretos ou religiosos. Competência e caráter não são prerrogativas de uma religião, ou você é, ou não é.

Terceiro,

quanto a questão maçônica, desde a morte de um dos grandes heróis maçônico, Hiran Abif, a maçonaria que defende os princípios de fraternidade e filantropia é alvo de ataques ignorantes, fanáticos e tirânicos. Maçons são tratados como escórias, pessoas do mau e sem afeto, tudo isso fruto de preconceito. Vale ressaltar que existem padres, pastores, empresários, políticos e outros que são maçons de cuja vida serve de inspiração e exemplo (essa informação pode parecer estranha, mas é verdadeira).

Quarto,

quanto aos cristãos, é preciso tomarem consciência de que “igreja e estado” são esferas diferentes, o que não significa dizer que o cristão, seja ele católico ou protestante, não possa ter atividade política saudável e consciente. Contudo, é preciso ter cuidado para não confundir as ações, e trazer para a igreja confusão, preconceito, discórdia e outros males. Tendo também em vista que não é o fato de alguém ser cristão que significa ser competente, honesto e preparado para a gestão pública, embora ser cristão e competência também possam andar juntos. Não deve os cristãos usarem do argumento religioso para desqualificar o OUTRO por pertencer a um seguimento diferente. A atitude de um candidato essa semana aconselhando seus eleitores a não partirem para o ataque deve servir de exemplo.
 
Todos os candidatos têm suas profissões de fé, repito “não é a religião de uma pessoa que determina sua integridade”, mas não é a “religião” deles que deve ser colocado em discussão, mais: a capacidade de governar, competência, preparo, habilidade para cuidar do povo, sabedoria para lidar com os que pensam diferente dele, maturidade para compreender que o governo vem do povo e ao povo deve ser direcionado.
 
O povo vai decidir no dia 2 de outubro quem é o melhor gestor para Tailândia, e não qual é a melhor religião. Portanto, votemos sem preconceito, respeitando todos os direitos individuais!
 

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