O Hamas apresentou aos Estados Unidos uma proposta de cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza em troca da libertação de metade dos reféns que ainda mantém sob seu poder. A iniciativa foi encaminhada ao Egito e ao Qatar, que atuam como mediadores, e pede uma garantia pessoal do presidente Donald Trump para assegurar o cumprimento do acordo.
Segundo o grupo, essa seria uma forma de aliviar a crise humanitária no enclave, onde mais de 65 mil civis já morreram desde o início da guerra, em outubro de 2023. Israel, no entanto, mantém a ofensiva militar sobre a Cidade de Gaza, apesar das pressões internacionais e das recentes propostas de trégua.
Enquanto isso, cresce a pressão diplomática: Portugal, Reino Unido, Canadá e Austrália anunciaram o reconhecimento oficial do Estado da Palestina, somando-se a quase 150 países. Israel rejeitou a decisão, mas o Hamas classificou o gesto como uma vitória política para a causa palestina.