As imprevisibilidades da política não nos permite cravar quem será o futuro governador ou governadora do Pará, porém o duelo Hana e Daniel parece certo, eu disse, parece. A Doxa publicou na segunda-feira (23), uma pesquisa que aponta Dr. Daniel Santos (PSB) com 13,4% e Hana Ghassan (MDB) 12,6%, seguidos por Simão Jatene, Éder Mauro, Beto Faro e Chicão.
O resultado que apresenta um acirramento entre Dr. Daniel e Hana já era esperado, nada novo. Um é adversário político DIRETO de Helder Barbalho e, a outra, é vice-governadora. As forças que hoje governam nem em pesadelo vislumbram uma vitória da oposição, entenda, Dr. Daniel. E a oposição sonha com a vitória em 2026.
Uma vitória do Dr. Daniel Santos alteraria toda uma configuração política no estado do Pará e com ela o hoje Governador Helder Barbalho descobriria quem de fato é seu amigo, aliado político.
Mas, e a Hana Ghassan?
Uns dizem que ela é fraca. Motivo? Muitas teses. Entretanto, a maioria delas ignoram as convergências que a própria política proporciona, tornando outsiders em vitoriosos, políticos agora considerados fracos em campeão de votos. Em 2002, Simão Jatene era considerado neófito e venceu.
Hana é uma mulher preparada, inteligente e de boa comunicação. Andando pelo Pará e dialogando com todo tipo de liderança, percebo que as deferências a vice-governadora são excelentes. E o fator político? Ghassan continua construindo e fortalecendo e, se o Plano Helder for realmente Hana, não duvido que ela estará pronta para o embate, principalmente estando com a máquina na mão.
Finalmente, considero que as chances reais de cada “candidato” se cristalizará quando o governador passar o comando do Pará para disputar o Senado ou outro cargo. Pois, esse fato, potencializará o risco de pequenas rebeliões, o que poderá dividir o reino e com isso fortalecer Dr. Daniel Santos, Simão Jatene, Éder Mauro ou Beto Faro.
Hana Ghassan ou Dr. Daniel Santos em 2026 para o Governo do Pará? Ah, hoje não vislumbro outro cenário que não esse, o de maior probabilidade, Hana VS Dr. Daniel.
No Brasil até o passado é imprevisível.