Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou envolvimento no esquema de venda ilegal de presentes do acervo da União, revelado pela Polícia Federal (PF) na sexta-feira (11). Ele classificou as acusações como uma “total armação” e “pura mentira”.
Wassef foi alvo da Operação “Lucas 12:2” junto com o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, o tenente-coronel Mauro Cid e o tenente Osmar Crivelatti.
O grupo teria vendido um “kit ouro Branco” entregue a Bolsonaro em outubro de 2019, composto de um anel, abotoaduras, rosário islâmico e um relógio Rolex, produzido em outro branco e diamantes. Porém, o grupo precisou recomprar os itens após serem informados sobre a possibilidade do TCU pedir o retorno do material.
Em nota, Wassef nega o envolvimento e afirma que apenas tomou conhecimento da existência das joias no início de 2023. “Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta”, disse.
Fonte: Estado de Minas