O presidente Lula (PT) descartou a privatização dos Correios, embora admita a possibilidade de transformar a estatal em uma empresa de capital misto por meio de parcerias com o setor privado. O anúncio ocorre em um momento crítico, já que a empresa projeta fechar 2025 com um déficit de R$ 5,8 bilhões, o que representa mais de 60% do rombo total das estatais brasileiras.
Sobre a permanência do controle estatal, o presidente foi enfático: “Enquanto eu estiver na Presidência, a palavra privatização dessas empresas [estatais] não vai existir”.
Lula afirmou lamentar a crise financeira da instituição e prometeu mudanças na gestão e nos cargos de confiança, visando colocar profissionais competentes para recuperar a eficiência da empresa e sanar as contas públicas.
